24 de jan. de 2009

A MULHER, PRA DAR CERTO

A siliconada aspirante a BBB (uma ponta no Zorra Total já estaria de bom tamanho, afinal, é Globo) começou a conversa pelo celular na academia:

— E daí que ele é juiz? Tá cheio de homem bem-sucedido por aí.

E eu prossigo:

— Afinal, o que a gente precisa, não é, amiga, é de um homem bem-sucedido. Um macho que nos provenha de tudo o que a gente quiser. Não basta ser trabalhador, claro que não. Importante é pagar a conta do jantar (num restaurante legal). Tipo assim, não que a gente não queira trabalhar, mas eu vou gastar meu dinheiro comigo. E ele que me banque. Não quer uma gostosa em casa? Décadas e décadas de luta pela emancipação feminina? Bando de lésbica que não tem o que fazer. Bom mesmo é achar um marido rico. Filmes com histórias de amor? Imagina, só serve pra gente assistir num dia de chuva na TV de plasma lá no apartamento dele. Quem que vai se apaixonar pelo que a pessoa é? E se for um hippie? E se for alguém que ainda não descobriu o que quer da vida? A gente que é fêmea quer mesmo é nosso macho bem-sucedido. Senão, o que as outras amigas falariam? O que minha mãe diria? Se a gente não se casar com um homem que deu certo, quem não deu certo foi a gente. Se ele é juiz e não te quer mais, amiga, desencana. Vai procurar outro.

Um comentário:

Anônimo disse...

levanta fia e vai dar para o próximo ( bem sucedido ) da fila...rs