26 de fev. de 2009

O TELEFÉRICO E O CARNAVAL

E eis que termina o Carnaval no país do Carnaval (a mulata samba na TV) e não nos resta outra que ser acometidos por aquela sensação-clichê de que agora realmente começa o ano. É quase como assistir à primeira matéria no jornal falando sobre a chegada do inverno, quando o repórter diz que o paulistano enfim pôde tirar a blusa do guarda-roupa. Mas desta vez quem sai do armário (pós-passagem pela Charme de Amoedo) é a gente mesmo. E haja força pra embarcar no teleférico do bem e esperar que dê tudo certo.

Aliás, foi no Carnaval do ano passado, também no Rio, que surgiu o teleférico do teleférico — que hoje inclusive dá nome ao blog que você está lendo. Isso foi numa noite lisérgica na Fosfobox (mais box do que fosfo), quando o Lucas descreveu a sensação de você sentar na cadeirinha, subir e olhar lá pra baixo as coisas ficando pra trás (ou olhar pra trás e ver as coisas ficando pra baixo). Daí para a abstração não precisou de muito esforço. Bastou perceber que a gente embarca em cada coisa que o embarque no teleférico do teleférico já estava feito. With no way back. É esperar chegar na estação, ou descer esquiando (com todos os riscos que isso acarreta).

Mas o Carnaval deste ano, pra não fugir do tema, pra mim foi especial. Foram novos momentos, novas histórias, novas conclusões... Oxalá essas coisas boas perdurem ao longo de 2009. Feliz ano novo pra todos!

2 comentários:

Heitor Nunes disse...

Cidadeeee, Maravilhosaaaa... bla bla bla...

Anônimo disse...

Pois é, é bem mais box do que fosfo.